domingo, 12 de abril de 2009

Ditabranda


“ Um termo usado para poder reprimir, a época da ditadura?”

O Folha de S. Paulo, cunhou o termo “ditabranda” ao regime militar brasileiro, na democracia no Brasil de 1964 a 1985, é como defini a época na qual os cidadãos
Rubens Paiva, Antônio Henrique Pereira Neto, Stuart e Zuzu Angel, Nilda e Esmeraldina Cunha, Vladimir Herzog, e outras centenas de pessoas foram barbaramente perseguidos, torturados e assinados.
O que teria de fato ser ressaltado é o compromisso com a palavra de um veiculo jornalístico, o que não poderia jamais se relativizar são os fatos históricos, todos os fatos históricos e crimes cometidos pela ditadura brasileira, na qual muitos cidadões de bem os foram banalizados, torturados e mortos.
Mas com tantos cidadãos que foram mortas e prejudica pela ditadura militar, ainda exista pessoas que acha isso normal.
Carta do professor Fábio Konder Comparato e a minha: “Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de ‘ditabranda’? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar ‘importâncias’ e estatísticas. Pelo mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi ‘doce’ se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços íntimos com a senzala - que horror!” (esta escriba). “O leitor Sérgio Pinheiro Lopes tem carradas de razão. O autor do vergonhoso editorial de 17/2, bem como o diretor que o aprovou, deveria ser condenado a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana” (Professor Fábio). Como o leitor Fábio Konder Comparato mesmo diz é um modo de repressão, dar - ser o nome de ditabranda aos anos em que tantos direitos humanos foram violados e repreendidos

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